Nesse momento da história mundial onde as crises ditam os rumos das nações, os exemplos de importantes corporações podem ser decisivos para o futuro de muitos empreendedores, e das economias dos vários países mundo afora. 

Crises econômicas são cíclicas, quando elas chegam, as grandes corporações, muitas vezes com reservas financeiras e investimentos diversificados, conseguem se manter pelo tempo necessário, até que a crise acabe ou, pelo menos, amenize seus efeitos.  Dificilmente uma crise ocorre de maneira isolada; há muitas variáveis e motivos diferentes para a eclosão delas. O brasileiro já está familiarizado com as crises econômicas pois, somente nos últimos 25 anos, o Brasil enfrentou pelo menos cinco delas. “Os pequenos negócios empresariais são formados pelas micro e pequenas empresas (MPE) e pelos microempreendedores individuais (MEI)” (SEBRAE, 2020). No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE), que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões de trabalhadores).   São justamente os pequenos negócios os mais sensíveis às crises e os que menos se preparam estrategicamente para abrir as portas.

Diante das maiores crises do mundo, as corporações podem assumir papel de protagonista. Exemplos como Amazon, iFood e Microsoft durante a crise da Covid-19, mostraram muito do que pode ser feito por meio de recursos, capilaridade, potencial humano e capital para contribuir com a superação de crises.

Hoje, consumidores, ecossistema e sociedade pedem não só um posicionamento efetivo, mas também ações de impacto dessas corporações. A estruturação dos negócios consiste no entendimento interno das empresas. Mas, para além desses recursos, a colaboração entre corporações e scale-ups – scale-up é um termo utilizado para definir empresas que se encontram em alto crescimento e possuem a escalabilidade necessária para manter esse progresso por um longo período, tem se mostrado um caminho eficiente para ser mais ágil na reação, sendo mais eficiente e com grande potencial de impacto no encaminhamento de soluções. 

Por meio da relação com scale-ups, as corporações são capazes de realizar projetos de impacto sistêmico, em um espaço de tempo mais curto, usando a inteligência coletiva e a colaboração para ganhar agilidade e eficiência na realização de projetos de inovação.

Grande parte dos negócios abertos fecham nos primeiros anos de existência. A falta de planejamento e estruturação das empresas estão entre as maiores causas.

Neste momento, o planejamento estratégico mostra-se essencial para que as empresas, principalmente pequenas, saibam se portar frente a um cenário adverso, de crescimento econômico reduzido e de incontestável acirramento ao protecionismo internacional.

No ecossistema, o papel das corporações é ainda mais amplo. Sua responsabilidade passa por apoiar, mais do que nunca, scale-ups, e startups por meio de programas de aceleração, fundos de ajuda ou contratações para os desafios provenientes da crise.

O impacto econômico de uma crise pode significar a extinção de milhares de empresas no Brasil e em outros países. Sem elas, todos que fazem parte do ecossistema perdem, inclusive as corporações que perdem fornecedores, parceiros e viabilizadores da própria inovação. Os negócios e contratos, perdem na agilidade, inclusive os projetos de inovação ou relacionamento com os fornecedores.

Em momentos de crise, as corporações encontram-se em condições favoráveis para se reinventarem. Tanto da porta para dentro, quanto mudanças em processos, agilidade nas tomadas de decisões e ofertas de produtos e serviços que atendam às urgências da sociedade, mas também da porta para fora, se relacionando com o ecossistema de forma mais aberta, transparente e proativa.

Vamos refletir: … É através do Planejamento Estratégico que se definem os direcionamentos das empresas para chegar aos objetivos. Entretanto o planejamento estratégico envolve bastante variáveis e nem sempre é tão básico de se fazer como parece.

O serviço de Planejamento Estratégico consiste na compreensão da realidade da empresa como um todo para posterior construção de uma estratégia coerente e eficaz. Para tanto, utiliza-se diversas ferramentas como a matriz SWOT – método que engloba a análise de cenários para tomada de decisões, observando 4 fatores e o método Must Win Battles (MWB).

Ademais, configura-se como um serviço essencial para potencializar os resultados da empresa, assim como promover maior engajamento do time em relação ao atingimento de seus objetivos.

O serviço de Planejamento Estratégico é para todas as empresas principalmente na estruturação de estratégia coerente que as guie para o atingimento pleno e eficaz de suas metas. Além disso, ele também auxilia no acompanhamento minucioso e periódico dos indicadores estabelecidos para que todas as ações da empresa sejam norteadas pelos mesmos aspectos.

Pensando estrategicamente: … O Planejamento Estratégico irá planejar e conduzir durante determinado período, o rumo que a empresa deve tomar, além de definir metas e indicar ações para alcançá-las. Com esse acompanhamento é possível monitorar o desempenho da empresa e tomar medidas necessárias para alavancar os resultados e alcançar as metas desejadas.

A falta de planejamento e estruturação das empresas estão entre as maiores causas de fechamento de negócios.

A estruturação do negócio consiste no entendimento interno da empresa para se posicionar da melhor maneira no ambiente externo do mercado, aproveitando oportunidades, se preparando para elas.

A capacidade de adaptação das scale-ups poderá servir de exemplo para as corporações se reinventarem, e os exemplos dos empreendedores poderá servir como referências decisivas para os países.