AS PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO COM O NOVO GOVERNO EM 2023

Posted on 21 de dezembro de 2022

O agronegócio figura como o setor de grande protagonismo para a economia brasileira, ele baseia-se na união de diversas atividades, chegando a representar boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Sendo assim, está ligado à produção de itens derivados da pecuária e agricultura.

No ano passado, o setor representou desempenho próximo de 26% do PIB, sendo responsável pela boa movimentação da economia brasileira, no entanto deve-se preparar para os desafios e tendências para o próximo ano, em especial, com relação à gestão em diversos âmbitos.

O mercado que interpreta papéis fundamentais no dia a dia de todo brasileiro já enfrenta desafios nessa reta final de 2022, seja na parte produtiva, industrial ou comercial – no entanto, é o setor que mais gera empregos formais sendo responsável por insumos importantes, como a produção de alimentos, combustíveis e afins.

Seja em qual for a esfera do agronegócio que estejamos abordando, as previsões para 2023 trazem notícias boas, que enchem os empresários deste ramo de esperança, mas também pontos de atenção para que seus negócios não caiam em pequenos deslizes.

O cenário aponta perspectiva para o agronegócio em 2023 com a possibilidade de renovação de uma safra recorde. Do lado positivo da balança apontado pelo IBGE, eleva a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas de 2023 para 293,6 milhões de toneladas. É o que mostra o segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na quinta-feira (08). Isso representa um novo recorde na série histórica iniciada em 1975, com aumento de 11,8% em relação à safra de 2022, e de 1,9% em relação ao primeiro prognóstico, que estava em 288,1 milhões de toneladas.

Dados atualizados sobre a produção brasileira segundo fontes do governo sinalizam para condições climáticas que estão contribuindo para o aumento da produtividade no campo. Vale lembrar que a alta de preços das commodities estimulou o aumento de área plantada.

O agronegócio não se baseia apenas em produtos in natura. Por conta de sua grande abrangência consegue atingir uma extensa área de produção. Destacam-se nesse setor os segmentos na produção de café, carnes, produtos florestais, soja e complexo sucroalcooleiro.

Portanto, o Brasil se apresenta como um país favorável ao agronegócio. Isso porque ele possui um solo rico, período de chuvas regulares e abundância de água doce. O país possui cerca de 388 milhões de hectares de terras férteis para o cultivo.

Representado pelo setor primário, a atividade se destaca pela agricultura; pecuária; extrativismo vegetal; mineração; caça e pesca.

O Brasil também é conhecido pela exportação de café, açúcar, álcool (também obtido a partir da cana-de-açúcar) e laranja para a obtenção de suco.

Reflitam comigo O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), recuou 1,7% no segundo trimestre de 2022, acumulando baixa de 2,48% no primeiro semestre deste ano.

 Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado negativo está atrelado em grande medida à forte alta dos custos com insumos no setor, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias. Além disso, é importante ressaltar que essa queda se verifica frente ao patamar recorde de PIB alcançado em 2021.

Considerando-se os desempenhos parciais da economia brasileira e do agronegócio, estima-se que a participação do setor no total fique por volta de 25,5% em 2022, pouco abaixo dos 27,5% registrados em 2021. No segundo trimestre, cálculos do Cepea mostram retração de 2,01% no PIB do ramo agrícola e de 0,82% no pecuário. Assim, no semestre, o ramo agrícola acumula baixa de 2,71% e o pecuário, de 1,82%.

Além de grande participação no PIB o agronegócio brasileiro representa cerca de 48,1% das exportações. No segundo trimestre deste ano, mais de 19 milhões de pessoas estão empregadas no agronegócio brasileiro. A informação é do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP

Pensando estrategicamente: … Alta tecnologia aplicada na produtividade do agronegócio brasileiro e a utilização massiva da tecnologia no campo, busca fortalecer sua posição em relação ao mercado internacional, o produtor rural adapta sua rotina produtiva com novos recursos. Assim, ele tem uma produção mais sustentável e, com isso, menos perdas.

O forte crescimento do PIB do segmento primário agrícola decorreu especialmente do alto patamar real dos preços, tendo em vista as expressivas quebras de produção para importantes culturas, devido ao clima desfavorável. Ressalta-se que o avanço da renda nesse segmento não foi ainda maior por conta do também expressivo incremento dos custos de produção – o que pode ser verificado no avanço do PIB dos insumos agrícolas. Esse crescimento refletiu, em grande medida, a alta expressiva dos preços de fertilizantes e de máquinas agrícolas (mas o aumento da produção nacional de fertilizantes, defensivos e máquinas agrícolas também impulsionou os resultados).

Vale ressaltar que o agronegócio brasileiro está inserido dentro da agricultura 4.0. Segundo pesquisa, cerca de 67% das propriedades rurais ativas possuem algum tipo de inovação tecnológica dentro dos processos de produção.

Alguns Estado se destacam no cenário nacional pela alta competitividade do agro, alto nível tecnológico, alta produtividade agrícola e pecuária e fortes instituições representativas do setor.

Entretanto, as margens de lucro menores e as incertezas no cenário político-econômico em decorrência das últimas eleições, estão afetando a confiança e mudando as perspectivas para 2023.


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