O Paradoxo da Sucessão Familiar

Posted on 27 de agosto de 2015

A sucessão nas empresas familiares é apontada como sendo um processo que é marcado por constante preocupação com o momento da transição. Os fundadores sempre vistos como pessoas fortes e empreendedoras estão a envelhecer e, portanto, com sinais de declínio não só fisiológico, mas também de ambição e força empreendedora. Mesmo que as empresas familiares não estejam preparadas, as transições de gestores ocorrem e os ciclos de vida recomeçam no caso da empresa sobreviver.

A sucessão familiar é uma transferência de poder, geralmente conduzida em períodos de três a cinco anos, e preparada ao longo de uma geração. A sucessão não pode ser vista como “uma fase”, mas como um conjunto de estratégias deliberadas no seio familiar e, em momento oportuno, apresentadas à empresa. Por isso, a sucessão pode ser discutida teoricamente tanto como processo quanto estratégia. O êxito obtido na empresa no momento de transição de dirigentes depende das estratégias adotadas pelo fundador com vista à superação do “paradoxo” existente entre o sucedido e a preparação do herdeiro-sucessor.

É importante ressaltar os elementos que compõem o ambiente da estrutura familiar que é composto de: Empreendedor, sucessor e a perpetuidade do negócio. Em termos econômicos, essas empresas geraram empregos para seus próprios familiares e ainda contratam pessoas de fora da família as capacitam em diversas atividades peculiares à promoção do empreendedorismo.

A extrema importância desse tipo de organização para o crescimento econômico de um país sob o argumento da grande representatividade econômica dessas pode ser medida através do número de pessoas ocupadas na atividade econômica.  Muitas pessoas direta ou indiretamente ligadas à empresa familiar, bem como os membros da família do proprietário dependem da atividade empreendida pelo fundador, seja para a subsistência, formação profissional dos herdeiros ou para constituição do patrimônio pessoal. Mesmo demonstrando que não sabem quanto dinheiro circula em sua empresa, o volume de gastos da família proprietária, os gestores das empresas familiares sabem que a manutenção econômica da família é remunerada pela atividade empresarial.

Autor: Antônio Carlos de Oliveira


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